A história secreta da reencarnação

A história secreta da reencarnação

Você sabia que a reencarnação era aceita pela Igreja Católica até 553? Até o II Concílio de Constantinopla, que ocorreu em 553, a doutrina católica não se opunha de forma alguma à reencarnação; pelo contrário, dava pleno suporte para sua existência. No entanto, por questões pessoais e políticas, foi proibida e escamoteada pelo imperador Justiniano e sua esposa Teodora, punindo quem a defendesse com excomunhão.

Para ser mais específico, houve a condenação da doutrina da preexistência da alma, segundo a qual a alma tanto existe antes do corpo como sobrevive após seu perecimento. Embora o termo “reencarnação” não conste nos documentos oficiais, não é difícil enxergar que uma coisa leva à outra, e o que estava sendo proibido, na verdade, era defender a ideia de reencarnação.

 

Mas quais os interesses por trás disso? 

Há um conjunto de motivos por trás dessa arbitrariedade por parte do imperador e sua esposa. A primeira delas é pessoal e mesquinha, e vem de Teodora. Ex-cortesã cruel e manipuladora, pressionou o imperador a suprimir a reencarnação dos dogmas da igreja justamente para que ela não sofresse em outras vidas as consequências de suas más escolhas.

Outro motivo é político, pois acreditavam que a crença em um Inferno eterno seria mais eficaz para a conversão de novos fiéis do que a ideia de reencarnação. Para isso, basearam-se na tradição grega e criaram uma versão cristã de Hades e Olimpo, correspondendo ao Inferno e ao Céu, respectivamente.

O concílio foi convocado pelo imperador Justiniano, e não pelo papa, como era o costume – cláusula pétrea para que fosse considerada universal e respeitada como lei. Além disso, o concílio foi integrado apenas por bispos ortodoxos, do Oriente, excluindo terminantemente a presença de bispos de Roma. Isso foi um recurso de Justiniano para que todas as suas sugestões passassem com a maioria dos votos.

 

Como isso impacta a nossa realidade?

A noção da imortalidade e preexistência da alma é extremamente antiga, antecedendo em muito tempo o cristianismo. Diversas culturas ao redor do mundo chegaram a esse conhecimento, mesmo sem ter contato entre si, e há testemunhos suficientes no decorrer da história que atestam a sua veracidade. O que houve após o Concílio de Constantinopla foi uma tentativa de apagamento de um conhecimento precioso da humanidade.

Sem essa peça fundamental, que é a reencarnação, é como se faltasse uma peça no quebra-cabeça da existência do ser. A vida é como um imensurável oceano, e nossa alma e espírito são como ondas quebrando na costa. As ondas vêm e vão, mas continuam fazendo parte do oceano. Somos parte de algo muito maior que nós. Viemos de lá e para lá voltaremos. O corpo é transitório, mas a alma é eterna.

A negação desse conhecimento interfere no nosso entendimento da realidade e da nossa própria vida. Afinal, tudo o que vivemos hoje é reflexo e continuidade do que foi vivido em vidas passadas. A consequência maior é que nossas próprias possibilidades de autoconhecimento são impactadas por isso. Mas uma decisão arbitrária não é capaz de escamotear a verdade por muito tempo.

 

A verdade é libertadora

Muitos dos nossos conflitos, traumas e complexos, que nos impedem de atingir plenamente todo nosso potencial, não são meras questões psicológicas. O espírito leva consigo questões acumuladas em sucessivas existências materiais, e isso nem sempre é percebido pelos indivíduos com tanta facilidade. Geralmente precisam de uma mediação para que consigam acessar esse conhecimento.

E o nosso papel aqui no Instituto Diferenser é exatamente o de fazer essa mediação. Acreditamos que a verdadeira plenitude do ser só é possível a partir de um autoconhecimento profundo, das questões desta existência e das passadas. A verdade é libertadora.

 

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