Afinal, o que significa ter sucesso? Será que se refere apenas à realização material? O que confere plenitude à existência humana? Essas são questões que o médico indiano Deepak Chopra se coloca em seu célebre livro, que busca demonstrar como o mundo material e imaterial se integram de forma indissociável. Nossa felicidade e realização, nosso sucesso e nossa plenitude dependem de uma conjunção de inúmeros fatores que compõem a harmonia do universo.
Como o próprio autor diz em seu livro, essas leis não são apenas para o sucesso, mas são leis da vida. É a partir dessas leis que a Natureza cria tudo o que existe, tudo o que se oferece aos nossos sentidos neste plano. Como consta na Brihadaranyaka Upanishad, um dos escritos mais antigos do mundo:
“O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for teu desejo, assim será tua vontade.
O que for tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.”
1) Lei da Potencialidade Pura
Somos potencialidade pura. Quando buscamos nossa verdadeira natureza, nos aproximamos da potencialidade pura. A busca pelo seu verdadeiro Eu é importante, pois, nessa busca, nossa referência é o próprio espírito, e não nada que está fora dele, que é baseado no medo e no controle, na insegurança e necessidade de aprovação. Em outras palavras, não revelam a nossa potencialidade pura, são o contrário dela.
O verdadeiro Eu é espiritual, e ele está livre desses afetos e dessas necessidades. E é preciso ter autoconhecimento para chegar à própria essência e, assim, descobrir a potencialidade pura e inesgotável que reside no âmago de cada Ser. Para alcançar esse autoconhecimento, nem sempre é uma tarefa fácil, e requer silêncio e humildade.
2) Lei da Doação
O Universo opera por meio de trocas, e nada do que existe é estático. Nosso corpo, nossa mente estão em interação constante com o universo, que não deve ser interrompida. Assim como a circulação do sangue em nosso organismo não deve ser interrompida, sob o custo de graves problemas de saúde, assim também o é com o dinheiro e com tudo o que é material. O dinheiro guardado para mero acúmulo é uma interrupção do fluxo vital de circulação. As relações humanas também são feitas de trocas semelhantes.
Não se trata de esbanjar, de se doar sem limites ou de agir de forma insensata. O que importa realmente é que nossos atos de dar e receber tenham como fundamento gerar alegria. Desse modo, o velho ditado de que “É dando que se recebe” se realiza de forma plena. É amando que somos amados, é dando alegria que ganhamos alegria. É ajudando os outros a atingir seus objetivos que também nós atingiremos o nosso.
3) Lei do Carma ou Causa e Efeito
“Carma” se refere às ações dos homens e suas consequências, ou seja, causa e efeito. Esse conhecimento está bastante disseminado em nossa cultura no ditado popular “Você colhe o que planta”. Nada que se deve nesta vida fica sem pagamento. A melhor maneira de lidar com o Carma é ter consciência de nossos atos a todo momento. Afinal, por mais que seja difícil de digerir, tudo o que nos acontece é fruto de escolhas feitas em algum momento de nossas vidas.
Devemos pensar: Quais serão as consequências dos meus atos?, e também “Minha escolha fará bem a mim e aos que me rodeiam?”. Ter consciência de nossas escolhas, podemos tomar decisões que gerem transformações positivas para nós e para os que estão à nossa volta. E não pense que o Carma é só ruim: tudo o que nos acontece tem potencial de nos ensinar algo e nos fazer pessoas melhores. Ou seja, tudo o que nos acontece é também uma Oportunidade.
4) Lei do Mínimo Esforço
Se você observar a natureza, verá que pode aprender muito com ela. Nada na natureza se esforça para acontecer: simplesmente É. Você já se perguntou como os cães aprendem a agir como cães? Como uma semente sabe o momento de desabrochar? Como a Terra gira, como o sol brilha ou como as árvores geram frutos? A Natureza simplesmente é. Não há nenhuma ansiedade existencial envolvida. É pura espontaneidade.
Mas como aplicar essa Lei do Mínimo Esforço em nossas vidas? Segundo Deepak Chopra, guiando nossos atos pelo Amor. Comece aceitando as pessoas, as situações e tudo o que está fora de seu controle como elas são. Entenda que tudo é como “deve ser”, e não lute contra o que te acontece. Então, assuma responsabilidade pela vida. Isso não tem a ver com culpa, mas com tomar as rédeas da situação e buscar soluções. Por fim, desarme-se e deixe de tentar convencer o mundo de seus pontos de vista. Assim, você sentirá sua vida fluindo e, no tempo certo, seus sonhos e desejos se manifestarão naturalmente, sem esforço.
5) Lei da Intenção e do Desejo
Segundo Deepak Chopra, a Intenção é o “poder que move o Desejo”. O nosso futuro é criado agora, a cada momento, portanto deve ser rico de intenção e autoconsciência. Mas é preciso ter cuidado para que essa intenção direcionada ao futuro não nos faça ir contra o presente. Ao contrário, devemos aceitá-lo plenamente. Com Intenção, podemos alcançar tudo o que Desejarmos. É isso que liga aquilo que Existe ao que ainda Não Existe, fazendo a ponte para que um se torno o outro.
6) Lei do Distanciamento
De forma simplificada, não tenha apego ao resultado final. Apego tem a ver com medo, insegurança e outros afetos ligados ao desconhecimento do Verdadeiro Eu. A necessidade de Certezas está vinculada a uma fragilidade na relação mais profunda com a própria Consciência. Isso leva ao apego a símbolos que são simulacros do que é verdadeiro. Como diz Deepak Chopra, é como apegar-se ao mapa e não ao território.
Ao renunciar àquilo que conhecemos e à segurança, estamos prontos para entrar no Desconhecido, que é o terreno das possibilidades, das incertezas que nos fazem estar sempre alerta e conscientes do que está acontecendo à nossa volta, à toda beleza da vida, às aventuras, aos mistérios. Esteja sempre pronto. Esteja sempre atento às oportunidades. Esteja sempre presente.
7) Lei do Darma ou Propósito
Todos, sem exceção, têm um propósito na vida. Todos possuímos um talento que pode servir para nos conectar com o mundo, para ajudar as outras pessoas, para solucionar algum problema, trazendo benefícios que não são apenas próprios. Ter consciência disso é essencial para que obtenhamos sucesso – sucesso verdadeiro, não fama ou nada ligado à ostentação.
Precisamos descobrir nosso verdadeiro Eu, e não reprimi-lo, obliterá-lo em camadas que nos distanciam da vida que realmente importa. Nosso talento único deve ser expresso, e não escondido ou ignorado. Dessa forma, poderemos utilizá-lo e encontrar maneiras de servir à Humanidade. É a descoberta da própria Divindade, que habita cada Ser. A vida assim vivida é a expressão dessa Divindade.
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Busque seu Verdadeiro Eu e a Potencialidade Pura e Infinita do Ser. Seja Diferenser!