Você já sentiu que alguém estava te olhando, mas, ao se virar, não havia ninguém? Ouviu alguém te chamar, mesmo não tendo ninguém por perto? Já sentiu uma forte inspiração criativa? Ou até mesmo uma extrema sensibilidade diante de certas situações, sem entender por quê? É possível que sejam espíritos tentando se comunicar. Todos somos sensíveis ao mundo espiritual, em maior ou menor grau – afinal, nós também somos seres espirituais e possuímos mediunidade.
Estamos falando de Espiritismo?
Não. Quando falamos de mediunidade, é comum pensar que se refere à doutrina espírita. Mas é muito mais abrangente do que isso. A mediunidade não foi “inventada” pelo Espiritismo – pelo contrário, há registros desse fenômeno há milênios. Aqueles que foram chamados, entre outras coisas, de magos, de bruxas e loucos tinham uma relação com seres do plano espiritual.
Conforme o conhecimento foi se refinando, passamos a entender melhor do que se tratava, e esses termos se tornaram obsoletos. Nossa relação com o imaterial hoje é muito melhor compreendida. E, quanto mais consciência tivermos, mais poderemos usar a mediunidade para o bem.
O que é Mediunidade?
Simplificando, a mediunidade é a capacidade de se comunicar com seres espirituais. Dentro da doutrina espírita, a mediunidade tem uma acepção muito mais específica, mas tratamos aqui de seu caráter mais geral, que está presente em todos nós, não apenas em uma minoria. A verdade é que todos podemos nos comunicar com seres espirituais, e o fazemos cotidianamente, mesmo que na maioria das vezes não entendamos dessa forma.
A mediunidade está na base de grande parte das religiões: quando Moisés ou os profetas recebem mensagens de Deus ou dos anjos, ou quando o anjo Gabriel revela o Corão para Maomé – sem contar os oráculos da Antiga Grécia, as manifestações do Espírito Santo e as entidades da umbanda. Os exemplos são inúmeros, e estão presentes em todas as regiões do mundo há milênios.
Mediunidade e Autoconhecimento
A mediunidade sinaliza o grande desconhecido que há no Universo, e, por isso, mostra a limitação dos nossos sentidos físicos. A relação com o imaterial pode causar certa inquietação no início, mas a busca por desvendar o Desconhecido é também a busca por si mesmo. É uma busca por autoconhecimento, por expandir os próprios horizontes e de pensar a si mesmo dentro de um contexto muito maior, muito mais amplo e rico de possibilidades.
Ignorar nossa mediunidade é dar as costas a uma vasta parte do Universo e de nós mesmos. E aqui no Instituto Diferenser podemos te ajudar a lidar com todas essas questões com maior clareza, mais conhecimento, mais sobriedade e seriedade. Para nós, é importantíssimo ajudar você a se reconectar com todas as esferas do Ser e do Cosmos. Somos a ponte para sua jornada de autoconhecimento em direção a um caminho de Luz.
Glossário
Abaixo, temos a definição bastante breve de alguns termos relacionados à mediunidade que muitas vezes trazem confusão.
Vidência
É a capacidade de ver espíritos, presenças e vultos, seja em sonhos ou na vigília.
Clarividência
É a capacidade de ter uma visão sobre coisas do presente, passado ou futuro que levam a um entendimento maior sobre elas – muitas vezes através de sonhos alegóricos.
Audiência
É a capacidade de ouvir a voz dos espíritos, como uma “voz interior”.
Clariaudiência
É a capacidade de ouvir a voz dos espíritos de forma clara, exterior – diferentemente da audiência.
Intuição
É uma percepção da essência das coisas e situações, que permite compreender, antecipar e pressentir algo a seu respeito. Está além da racionalidade, e muitas vezes a contraria.
Abra os olhos e se encante com a beleza do Universo. Seja Diferenser!