O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que leva o nome do neurologista alemão Alois Alzheimer. Ela comumente se manifesta por volta dos 50 anos de idade e evolui em gravidade com o tempo, visto que o paciente diagnosticado com Alzheimer vai perdendo, aos poucos, certas funções do cérebro, como aquelas que tratam da memória, das habilidades linguísticas, da habilidade de pensamento abstrato e até mesmo de sua capacidade de cuidar de si mesmo.
O psiquiatra e neurologista americano Daniel G. Amem apontou os resultados de suas pesquisas no livro “Transforme Seu Cérebro, Transforme sua Vida”. No livro, o pesquisador aponta, por meio de seus estudos de radiografia do cérebro, que os pacientes com Alzheimer têm perfusão (passagem de líquido – inclusive sangue – através de um órgão) diminuída nos lobos temporais e uma atividade diminuída nos lobos parietais, algumas vezes encontradas nesses cérebros de três a seis anos antes do surgimento dos sintomas.
Mas, como nada relacionado ao Alzheimer é simples, Amem ressalta que mesmo assim pode ser difícil distinguir se realmente trata-se da doença, pois os sintomas de uma depressão, por exemplo, são muito semelhantes. A medicina convencional ainda considera o Alzheimer uma doença incurável e, embora existam remédios que estabilizam a doença por um tempo, não existe uma solução definitiva.
Em seu livro “Linguagem do Corpo”, a Psicóloga Cristina Cairo aponta que a medicina chinesa e os estudos psicológicos de correlação das doenças com os padrões mentais do ser humano mostram que o mal de Alzheimer ocorre com pessoas que teimaram a vida inteira em não aceitar a vida como ela é. Cristina conta que essas pessoas sempre tentaram controlar os acontecimentos ou os pensamentos dos outros à sua maneira, mas, ao serem contrariados, geram para si frustração e raiva.
Se contrapor ao livre-arbítrio de alguém é extremamente difícil e nada bom para nossa saúde. Por isso, Cristina diz que a única saída para aqueles que resistem em mudar seu modo de ver a vida é começar a esquecê-la, o que vai revelar o outro extremo de seu ego controlador e indefeso. Essas pessoas perdem, inconscientemente, a esperança de transformar o ambiente em que vivem e partem para um estado de demência a fim de relaxar.
Mas como encontrar equilíbrio? A Constelação Familiar pode ajudar!
Muitos dos nossos problemas, sejam eles de ordem física, emocional ou espiritual, têm suas raízes em nossa família. Por isso é tão importante fortalecer laços familiares e manter todo o sistema familiar em ordem. Para isso não existe nada melhor que as Ordens de Amor, os pilares de toda a teoria de Bert Hellinger, criador da Constelação Familiar.
A Lei da hierarquia, a Lei do equilíbrio e a Lei do pertencimento. Essas leis se referem à necessidade que todas as pessoas têm de uma ordem hierárquica, de preservar o equilíbrio entre dar e receber e de pertencer a um sistema familiar. Quando essas leis são violadas, inicia-se um processo de dissonância e desequilíbrio no sistema familiar, que pode gerar inúmeros problemas.
É imprescindível que reconheçamos e honremos nossas raízes, afinal, somos quem somos e estamos onde estamos graças aos que vieram antes de nós, pois uma árvore só pode ser grande e frondosa quando possui raízes fortes e profundas. Caso contrário, ela não sobreviverá às intempéries.
Para nos mantermos saudáveis, também precisamos nos colocar em paz com o passado, olhando e aceitando tudo o que aconteceu, da forma que aconteceu, sem colocar panos quentes e sem rejeição. Adotar essa postura não é fácil, mas somente assim podemos reconhecer e honrar nossas origens. Deste modo, teremos forças para seguir em frente e moldar um futuro extraordinário. Seguir as Ordens de Amor é uma forma de aceitar e entender o mundo e as pessoas como realmente são, sem tentar controlar tudo e todos.
Mas e quando eu convivo com uma pessoa que já possui o mal de Alzheimer?
Conviver com a doença é um desafio para a pessoa acometida por ela e para seus familiares cuidadores. Neste momento, o maior compromisso do familiar é honrar seu antepassado, honrar o lugar dele no sistema familiar e tratá-lo com amor. Converse normalmente com ele, conte histórias engraçadas e suaves para estimular seu bom humor, fale sobre o perdão e a alegria de viver, pois eles precisam aprender libertar para alcançar a sua própria liberdade.
Trate-o com a honra e o amor que um ancestral merece e não como um doente. Desta forma, ele perceberá em sua alma que vale a pena lembrar de seus familiares. É importante também tomar cuidado com pensamentos a respeito do familiar com Alzheimer, pois, como bem sabemos, o inconsciente coletivo tem um poder de transmissão maior que o verbo. O pensamento é uma poderosa arma, por isso a ajuda que seu familiar precisa deve ser feita por meio do amor verdadeiro em seus pensamentos, palavras e atitudes.
Aceite seu familiar, ame-o em todos os campos e sinta como é bom ser Diferenser!
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