Os filhos que nunca chegaram a nascer: um olhar sobre o aborto

Os filhos que nunca chegaram a nascer: um olhar sobre o aborto

Alguns conflitos emocionais difíceis de resolver podem ser fruto de gestações que foram interrompidas. Os filhos abortados, aqueles que nunca chegaram a nascer, têm um lugar dentro da família e é importante que esse lugar seja reconhecido. Isso possibilita a detecção, compreensão e posterior cura de feridas emocionais cuja origem possa parecer nebulosa.

 

As angústias que carregamos

Carregamos muitas angústias – muitas inconscientes, mas muitas que decidimos esconder porque nos causam um sofrimento indizível. A constelação familiar vem para tentar retirar essas questões das profundezas da mente – muitas vezes na sombra da consciência – e buscar a cura.

E não é raro que surjam filhos, filhas, irmãos e irmãs de gestações interrompidas, seja intencionalmente ou não. O mais surpreendente é que, muitas vezes, essas gestações foram interrompidas sem nem que a mãe chegasse a saber, pois estava em um estágio muito inicial e precoce.

Outras situações possíveis, e bastante comuns, são: casos mais avançados de gravidez, em que a criança já era reconhecida, amada e esperada; casos em que havia ciência da gravidez mas não havia nenhum planejamento para receber a criança no seio da família; casos em que a mãe carregava mais de uma criança, mas chega a dar à luz somente uma. Este último caso abala emocionalmente as mães quando elas descobrem, com uma sensação de uma perda irrevogável. O filho que sobrevive passa pelo que chamamos de Síndrome do Gêmeo Desaparecido, causando uma sensação de falta por toda a sua vida.

 

Qual o lugar dos filhos que não nasceram?

É comum que a famílias levem em consideração apenas os filhos nascidos. Os filhos que não puderam nascer são relegados a um lugar de esquecimento. Muitas vezes, a dor causada pela lembrança leva a um soterramento da memória. Outras vezes, são apenas apagados, como que sublimados, o que pode ser muito prejudicial para toda a família.

Insistimos sempre que é necessário reconhecer essas crianças que não nasceram para que possa se iniciar um processo de cura, íntima e familiar. Essa ausência, esse sentimento de falta, de algo irremediavelmente perdido, pode fazer com que os membros da família nunca consigam ser plenos em suas vidas. É como se sentissem uma culpa profunda, que só poderia ser compensada limitando a própria vida.

Por isso, é importantíssimo que os filhos e filhas, irmãos e irmãs, todos saibam da existência dos filhos que não chegaram a nascer. Pois somente assim poderão ter uma compreensão mais ampla de sua própria existência e atingir a liberdade. Então, todas as suas potencialidades poderão ser desenvolvidas ao máximo.

Os sofrimentos e angústias que carregamos nos impedem de viver a vida em sua plenitude. A Constelação Familiar age através de processos terapêuticos transformadores para melhorar a sua relação consigo mesmo e com os outros. Abra-se para novos caminhos e novas ideias, seja Diferenser!

 

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