Como hoje é o dia do psicanalista, queremos falar sobre algumas abordagens de Carl Jung. O psicanalista suíço foi discípulo de Sigmund Freud e possuí grande influência sobre a psicologia moderna. Temos que agradecer a Jung por conceitos como, arquétipos, inconsciente coletivo e sincronicidade. Como já falamos sobre arquétipos aqui no blog, hoje, vamos nos atentar ao inconsciente coletivo e a sincronicidade.
Inconsciente coletivo
Jung explica que o inconsciente coletivo é uma camada mais profunda do inconsciente, pois nele podemos encontrar conteúdos que vão além da experiência pessoal de vida do indivíduo. Assim como cada célula de nosso corpo é nova, e nosso DNA contém o resultado de toda a evolução que nossa espécie sofreu desde o início dos tempos, a psique também teria em sua composição a habilidade de pensar em toda história da humanidade, herdada em forma de categorias e/ou possibilidades.
Chamados por Jung de Arquétipos ou Imagens Primordiais, estes conteúdos existem porque nossa mente inconsciente, bem como nosso corpo, é um depositário de relíquias e memórias do passado. Em seus estudos, Jung constatou que estes conteúdos de caráter universal não poderiam vir de experiências pessoais, visto que é impossível que certos indivíduos tivessem acesso a tais informações, seja porque não fazem parte de suas culturas, seja porque nunca leram ou ouviram algo sobre o assunto. Além disso, o psicanalista percebeu que essas categorias de pensamento se repetiam nos contos de fadas e lendas de diferentes povos, e também nos sonhos de diversos pacientes,
Isso ocorre porque o inconsciente coletivo é como uma estrutura cerebral generalizada, é um espírito “onipresente” e “onisciente” que tudo permeia. Ele conhece o ser humano em sua essência, da forma como sempre fomos e não como somos neste exato momento. O inconsciente coletivo é uma uma expansão do ser humano para além de si mesmo, uma morte de seu ser pessoal e um renascer para uma nova dimensão. Essas evidências foram a matéria prima para que Jung formulasse existência de uma camada da psique existente em todos nós, que possibilita o compartilhamento de conteúdos e pensamentos comuns a todos os povos e épocas da humanidade.
Sincronicidade
Jung desenvolveu o conceito de sincronicidade para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Por isso, precisamos considerar que os eventos sincornísticos não estão relacionados ao princípio de casualidade, mas sim por terem um significado igual ou semelhante.
De forma mais simples, podemos definir a sincronicidade como o tipo de experiência em que ocorrerem dois ou mais eventos que coincidem de uma maneira significativa para a pessoa ou pessoas que vivenciaram essa “coincidência significativa”, onde esse significado sugere um padrão. Diferente da coincidência, a sincronicidade não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, mas sim num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso por meio de eventos ou relações significativos.
Foi este princípio, que Jung sentiu abrangido por seus conceitos de Arquétipo e Inconsciente coletivo, fazendo com que o médico psiquiatra se unisse ao físico Wolfgang Pauli. Juntos eles deram início as pesquisas interdisciplinares em Física e Psicologia. A sincronicidade se manifesta às vezes atemporalmente e/ou em eventos energéticos acausais, e em ambos os casos são violados princípios associados ao paradigma científico vigente. O famoso “insight” (momento de iluminação, onde temos uma grande ideia) pode ser um fenômeno sincronístico, visto que muitas descobertas científicas ocorreram quase simultaneamente em diferentes lugares do mundo, sem que os cientistas tivessem qualquer contato.
Como a Psicanálise pode me ajudar?
De modo geral, estamos sempre em busca de algo que nos ajude a lidar com sentimentos conflitantes, problemas de saúde mental, relacionamentos, enfim, buscamos ajuda para superar o caos que permeia nossas vidas.
Um psicanalista aborda os conflitos de uma pessoa com duas suposições básicas e comprovadas cientificamente. A primeira é que grande parte da atividade mental é inconsciente, ou seja, ocorre fora da consciência. Já a segunda é que os eventos do passado têm a capacidade de influenciar como a pessoa experimenta o presente. Esses dois fatores podem afetar emoções, relacionamentos e atitudes.
Ao trabalhar com um psicanalista, o paciente poderá esclarecer a natureza de seus medos e preocupações. Isso auxilia no desenvolvimento do paciente e traz uma avaliação realista de sua vida e as origens da angústia.
Ninguém é perfeito, ninguém pode suportar tudo e com toda certeza não há vergonha em pedir ajuda. Seja um agente de mudança, seja a luz de sua própria existência, seja Diferenser!
Quer saber mais? Então fale conosco, agende uma de nossas psicoterapias e viva a vida que você merece!
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