Ainda que o assunto venha ganhando espaço nos últimos tempos, a saúde mental de crianças e adolescentes costuma não ser discutida com a seriedade que merece. Apesar de estatisticamente os idosos serem os mais afetados por doenças como a depressão, os jovens e até crianças podem ser afetados por ela – além da ansiedade, baixa autoestima, falta de perspectiva e tantos outros problemas. E como prevenir esse quadro, ou como ajudá-los a passar por isso?
Saúde mental tem idade?
A resposta é simples e direta: não. A saúde mental diz respeito à qualidade de vida cognitiva e emocional, e à capacidade de o indivíduo apreciar a vida em sua totalidade. Se a saúde mental não estiver em equilíbrio, isso pode gerar desgastes mentais e emocionais que, no extremo, se tornam incapacitantes. Traumas e medos acabam minando a capacidade de o indivíduo prosperar.
Sabendo disso, é fácil deduzir que muitos desses problemas têm origem justamente na infância. Quanto antes esses problemas surgem na vida, mais complexas são as suas consequências, e mais árduos os tratamentos. Por isso, saúde mental não tem idade. Ou, se tem idade, é a infância: os cuidados devem começar desde cedo.
Como detectar algo de errado?
A depressão é um mal que atinge cerca de 3% das crianças e 5% dos adolescentes em todo o mundo. Mas é especialmente difícil de identificar: na infância pode ser confundido com birra, malcriação, má vontade ou simples tristeza. A adolescência tem o fator extra da puberdade, que inclui mudanças físicas, psicológicas e até mesmo cerebrais; é uma fase que naturalmente vem acompanhada de maior sensibilidade, agressividade, tendência ao isolamento e maior suscetibilidade emocional.
Os problemas começam a surgir normalmente a partir de algum evento traumático: mudança de cidade ou colégio, morte de alguém muito próximo (avós e animais de estimação costumam ser os mais frequentes) ou a separação dos pais, por exemplo. A rejeição e o abandono também podem criar vazios difíceis de preencher. Por isso, se seu filho ou filha passou por alguma dessas situações, ou alguma outra tão dolorosa quanto essas, fique alerta.
Quando não há causa identificável na história de vida da criança, é possível que as questões mal resolvidas venham de outras existências passadas. Hoje sabemos que herdamos essas questões, e, caso elas não sejam identificadas e ressignificadas, podem afetar de tal forma o desabrochar da criança que suas potencialidades são impedidas de se desenvolver. Quanto antes se iniciarem o autoconhecimento e o autodesenvolvimento da criança, mais preparada ela vai se tornar para ser um adulto saudável, preparado para viver a vida em toda sua plenitude.
Os benefícios das terapias Diferenser
As crianças e adolescentes costumam chegar a alguma terapia por decisão dos pais ou responsáveis; dificilmente a iniciativa será dela. Por isso, no início podem ficar intimidados, acanhados ou até mesmo céticos em relação aos resultados. Mas em pouco tempo elas já se soltam e percebem o quanto aquilo faz bem a elas. As crianças e jovens costumam adorar estar na clínica, e sentem os resultados das terapias rapidamente.
Isso não é por acaso. Nossas terapias possuem o grande diferencial de terem uma abordagem bastante completa, pois o objetivo é buscar a raiz da questão e não apenas tratar os sintomas. Aqui elas se sentem acolhidas, compreendidas e amparadas. Entendemos que a saúde é uma questão de equilíbrio, e que não há saúde de verdade se um dos aspectos de nosso ser está sendo negligenciado. Por isso a saúde mental é tão importante para a plenitude.
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